terça-feira, 23 de março de 2010

Crítico, eu?

Uma das práticas mais destrutivas dentro de um lar ou de uma empresa é a de ser desnecessariamente crítico. Isto acontece quando nos colocamos na posição de juizes dos nossos familiares e colegas de trabalho. A conseqüência natural são os comentários, muitas vezes injustos e cruéis, feitos na frente ou pelas costas. Muito freqüentemente nós somos como a pessoa que escreveu este poema anônimo falando de si mesma:


Faltas nos outros eu posso ver ... mas graças a Deus, não há nenhuma no meu ser.


Eu gosto da história de um homem que tinha o vício de criticar. Uma tarde, enquanto esperava o ônibus, ele ficou na frente de uma loja de animais empalhados. No centro da vitrine tinha uma coruja grande que atraía a atenção de todos os que passavam por ali. O crítico começou a criticar o trabalho do empalhador: "Se eu não conseguisse fazer algo melhor do que essa coruja", ele disse para o grupo ali reunido, "eu procuraria outro emprego. Veja só como a cabeça não está proporcional ao corpo, a pose do corpo não é natural e o pé está apontando na direção errada." Quando ele acabou de dizer isto a coruja virou a cabeça na sua direção e piscou para ele. Os que estavam ali começaram a rir enquanto o crítico saía correndo.


A Bíblia nos pergunta: "Portanto, por que é que você condena seu irmão? E, você, porque despreza seu irmão ?" Estas questões apresentadas por Deus são muito relevantes para a nossa vida em família e na empresa. Porque nós julgamos? Qual é o motivo para o nosso espírito crítico? Muitas vezes é um escape para os nossos sentimentos de incapacidade. Quaisquer que sejam as razões, vamos pedir a Deus que nos ajude a fechar a boca quando formos criticar para não ferir aqueles que estão ao nosso redor! Vamos pedir a Deus que nos ajude a perceber as virtudes daqueles que moram e trabalham conosco! Sejamos pacientes com as faltas dos outros; eles tem que ser pacientes com as nossas! Vivendo assim não seremos envergonhados por uma coruja que pisca!

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