quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Reflexão da semana

O perdão é um ato muito mais
 profundo do que a nossa
 percepção possa
compreender.
O verdadeiro perdão está
intimamente ligado ao amor
 - o amor verdadeiro,
o amor fraterno, não este que
costumamos barganhar através de nossa
inconseqüente e inconstante
 insegurança, abafando o nosso rancor e
dizendo: eu o perdôo.
O verdadeiro perdão vem do
fundo da alma. O rancor e o ódio sequer
existem dentro do ser que
verdadeiramente perdoa.
Eles não arranham e não abalam o amor.
Portanto, o verdadeiro
perdão chega até mesmo a
 ser um ato inconsciente.
Pois aquele que não odeia,
 não tem consciência de
que necessita perdoar.
Ele perdoa porque ama.
Seu perdão se mistura ao amor.
Esse perdão é a
nossa busca.
Mas para isso precisamos,
 primeiro, conhecer a nós mesmos, conhecer o
verdadeiro amor,
 conhecer a Deus que,
em nossas mentes nos parece tão
distante, mas que, na realidade,
habita em cada um de nós. Quando
adquirirmos consciência deste
Deus supremo e interior que temos, deste
Amor, desta Chama Infinita
 que nos habita, aí sim, poderemos começar a
galgar o caminho do verdadeiro perdão.
Até lá, teremos que nos esforçar,
teremos que lutar para nos conscientizarmos e analisarmos, realmente, se
aquele que nos magoou,
 provocou- os tanta mágoa
assim, ou se não é o
nosso orgulho ferido que
está ali, sangrando.
Não o nosso coração, mas o
nosso orgulho ferido.
Quando iremos deixar a vingança,
 o ódio e o rancor de lado? Muitas vezes
aquele que nos atira uma pedra
pode até mesmo tê-la atirado sem querer.
Mas nós, em nossa inconstante
busca de superarmos uns aos outros,
queremos revidar.
 E pensamos em revidar os atos agressivos, não os atos
de amor...
Estamos longe do verdadeiro perdão porque, infelizmente, estamos ainda
distantes do verdadeiro amor.
Mas temos a essência e todos os
ingredientes para conseguirmos
obter tanto o amor, quanto o perdão.
Que todos possam, realmente,
perdoar-se uns aos outros. E perdoando,
principalmente a si mesmos,
 possam começar a conhecer
 o amor e o perdão
verdadeiros.

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